Gustavo Maciel Abrantes
Murilo Moreira Barreto
Para deficientes físicos, normalmente a iniciação na natação se dá pelo trabalho de reabilitação feito geralmente em hospitais, clínicas ou faculdades de educação física. O retorno físico e psicológico da natação para as pessoas deficientes pode ser notado, principalmente, na facilidade de o indivíduo locomover-se sem grandes esforços, pois sua propriedade de sustentação (empuxo) e eliminação quase que total da gravidade, facilitam a execução de movimentos que, em terra, poderiam ser dificultosos ou impossíveis de serem realizados sem auxílio. Da reabilitação à prática da natação como esporte é uma questão de tempo e escolha.
A natação está presente no programa oficial de competições desde a primeira Paraolimpíada, em Roma, 1960. A primeira participação brasileira no quadro de medalhas ocorreu em Stoke Mandeville/1984 com a conquista de uma medalha de ouro, cinco de prata e uma de bronze. Nos Jogos Paraolímpicos de Seul/1988, o país ganhou um ouro, uma prata e sete bronzes. Na Paraolimpíada de Barcelona, o esporte obteve para o Brasil três bronzes. Em Atlanta/1996, a performance foi exatamente igual à de Seul. Em Sydney, a melhora no desempenho foi significativa, rendendo aos brasileiros seis ouros, dez pratas e seis bronzes. O melhor desempenho ocorreu mesmo em Atenas, onde o país conquistou 33 medalhas – 14 de ouro, 12 de prata e sete de bronze.

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